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Foto do escritorFabrizio Caldeira

Operação desmonta grupo acusado de fraudar cerca de 20 milhões em sonegação fiscal desde 2017

Ação, deflagrada hoje (08/04), cumpre mandados de busca e apreensão e de prisão em estabelecimentos da região metropolitana de Goiânia. Auditores fiscais, policiais civis e rodoviários federais combatem roubo de cargas e fraude para não pagamento de ICMS das mercadorias comercializadas irregularmente

A Secretaria da Economia e a Polícia Civil do Estado de Goiás, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), deflagaram hoje (08/04) a operação “Grande Família do Crime”, que investiga um grupo, liderado por integrantes da mesma família, envolvido em roubo de cargas e sonegação de ICMS. Durante a ação, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em supermercados, galpões e residências, em Goiânia, região metropolitana e cidades do interior do Estado. Foram apreendidos carros, caminhonetes, armas de fogo, inclusive de uso restrito, quantias em dinheiro e produtos suspeitos de serem oriundos de subtrações de cargas. O proprietário de três supermercados investigados, também, foi preso.


Essa foi a segunda etapa de uma operação realizada em 2019, que resultou na prisão de um grupo chefiado por pai e filho e na apreensão de cargas roubadas, avaliadas em aproximadamente R$ 1,5 milhão, em Goiânia, Brasília e Minas Gerais.


Durante dois anos, o fisco goiano realizou diligências e descobriu um galpão clandestino, com inscrição cadastral desativada, que servia para guardar produtos roubados. Aproximadamente, 60 policiais trabalharam na ação, juntamente com sete auditores fiscais e a equipe de apoio fazendário da Secretaria da Economia.


“O fisco goiano realizou uma investigação minunciosa e, ainda, atuou na operação presencial, combatendo, assim, a sonegação fiscal e assegurando que volte aos cofres públicos a restituição dos valores sonegados. Além disso, a operação combate a concorrência desleal e protege o empresário que paga seus tributos corretamente”, explica a Secretária da Economia de Goiás, Cristiane Schmidt.


O trabalho de investigação assegurou que o grupo praticava, desde 2017, fraude para não pagar ICMS, por meio de inscrição baixada, isto é, sem validade. As mercadorias autuadas têm base de cálculo de valor estimado de R$ 20 milhões, referentes à sonegação fiscal desde 2017. E devem gerar cerca de R$ 5 milhões de ICMS e multas.

Secretaria de Estado da Economia/Reprodução

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