O ministro Paulo Guedes, da Economia, afirmou que o país precisa de “tributos alternativos” para compensar a desoneração da folha de pagamento, que considera necessária para a criação de empregos.
Guedes tem usado “tributo alternativo” quando quer se referir a criação do imposto sobre transações eletrônicas, que para muitos se assemelha a extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
Junto do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), o ministro disse que precisa fazer um programa de “substituição tributária” para desonerar, gerar emprego e renda.
O “tributo alternativo” de Guedes compensaria a desoneração da folha e também um novo programa de renda mínima, pelo que Barros indicou.
“Estamos buscando, dentro do orçamento, recursos para poder avançar nos programas e, se houver a necessidade, faremos uma substituição de tributação”, disse Barros.
A declaração foi feita nesta quarta-feira, 23/09, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, para discutir a reforma tributária.
Segundo Barros, durante a reunião foram avaliadas as alternativas para o financiamento do programa de renda mínima social, a ser definido na proposta do novo pacto federativo, que está em tramitação no Senado, sendo construído pelo relator, senador Marcio Bittar (MDB-AC).
De acordo com o parlamentar, a equipe econômica está construindo um texto de reforma tributária que deve ser encaminhado na semana que vem à comissão mista que analisa o tema, após ser submetido aos líderes partidários.
Fonte: Diário do Comércio 23.09.2020
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